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9 de maio de 2015

10 maio| Inauguração- Casa da Cultura de Mira Sintra recebe nome do pintor Lívio de Morais

Mira Sintra Casa da cultura recebe nome do pintor Lívio de Morais

12:00 - 08 de Maio de 2015 | Por Lusa
Jornal: Notícias ao minuto- http://www.noticiasaominuto.com/pais/387187/casa-da-cultura-recebe-nome-do-pintor-livio-de-morais
«A Câmara de Sintra formaliza no domingo a atribuição do nome de Lívio de Morais à casa da cultura de Mira Sintra, no dia em que o professor e artista plástico de origem moçambicana completa 70 anos.
CULTURA
Casa da cultura recebe nome do pintor Lívio de Morais
Lusa
"Fiquei admirado, mas também satisfeito, não por mim, mas pelo que significa em termos de opção política de reconhecimento do contributo dos imigrantes", afirmou Lívio de Morais, em declarações à Lusa.

A Casa da Cultura Lívio de Morais, na União das Freguesias de Agualva e Mira Sintra, visa homenagear o pintor e escultor moçambicano, que aproveitará a ocasião para inaugurar uma exposição da sua obra.

A atribuição do nome de Lívio de Morais à casa da cultura de Mira Sintra foi aprovada pela Câmara de Sintra, em dezembro de 2014, por proposta do vice-presidente da autarquia, Rui Pereira (PS), acolhendo uma sugestão da assembleia de freguesia.
"As homenagens devem também ser efetuadas em vida, permitindo aos homenageados sentir o merecido reconhecimento público", justificou o também vereador da Cultura na proposta que submeteu ao executivo municipal.

Segundo o autarca, além do vasto currículo, Lívio de Morais, enquanto residente em Agualva-Cacém, "sempre teve a capacidade única de conjugar a multiculturalidade de que a cidade é referência".

Lívio Sebastião de Morais nasceu a 10 de maio de 1945, em Moçambique, iniciou-se aos 20 anos nas artes plásticas, no Núcleo de Arte de Lourenço Marques (Maputo), e decidiu estudar em Portugal, em 1971.

Nos 44 anos em Portugal -- vai ao país natal "duas vezes por ano", confessou --, licenciou-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e foi professor, durante 36 anos, na Escola Secundária Ferreira Dias, no Cacém.

Autarca eleito pelo PS para a assembleia e executivo da antiga freguesia de Agualva-Cacém, o também escritor e investigador de arte africana é atualmente conselheiro, como representante da comunidade moçambicana, do órgão de consulta do Alto Comissariado para as Migrações.
"É uma grande responsabilidade para mim e para África", admitiu Lívio de Morais, em relação à distinção da autarquia de Sintra, assumindo que a casa da cultura deve funcionar com "uma maior abertura multicultural e espaço de reflexão de problemas atuais, da fome, da miséria e do desemprego".

Na sua opinião, os imigrantes africanos, e de outras origens, deviam ter um espaço institucional "para falar dos seus problemas", e gostaria de ver uma maior representatividade destas comunidades nos principais órgãos de soberania portugueses.

A casa da cultura de Mira Sintra foi inaugurada em junho de 2008, destinada a acolher espetáculos de música, teatro e dança, bem como exposições, colóquios, seminários, palestras, conferências, "ateliers" e "workshops".

O equipamento possui um espaço internet e de leitura de periódicos e biblioteca, salas cedidas pelo município ao Teatromosca e a outras duas instituições, uma sala polivalente e salas multiusos destinadas a atividades de associações do concelho.

Lívio de Morais inaugura, no domingo, uma exposição de pintura e escultura e vai doar, para já, à casa da cultura que recebe o seu nome, uma peça em bronze e duas em pedra, prometendo completar a oferta também com quadros da sua autoria.»

Texto: Lusa/Notícias ao minuto

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Lívio de Morais é membro da Comissão de Honra das Comemorações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa e apadrinha a Campanha «Juntos contra a fome» da CPLP-comunidade de Países de Língua Portuguesa.


Natural de Moçambique, chega a Lisboa  em 1971, para estudar na Escola Superior de Belas Artes, onde se licenciou em 1978, em Artes Plásticas. Foi professor de Historia de Arte e Geometria Descritiva e, em 2002 aposentou-se, depois de 36 anos de Ensino Secundário Oficial. Em 2008 fez Mestrado em História de Africa, pela mesma Faculdade. 

É um artista ativo em Exposições de Artes Plásticas: bienais e coletivas.  Realizou inúmeras exposições individuais, desde 1965 e tem representado Moçambique em vários eventos culturais internacionais, como pintor, escultor, ensaísta e investigador de Arte Africana. 

É dinamizador das artes africanas em Portugal e no estrangeiro. Tem participado
e organizado exposições coletivas de artistas de países africanos, de expressão portuguesa e participou em inúmeros eventos Culturais internacionais de Arte: Vigo e Barcelona (Espanha) UNESCO_ Paris, Munique, Berlim, Bona e Bolonha. Foi distinguido com vários prémios nacionais e internacionais, como Autarca e como Pintor e Escultor, com obras em betão, pedra e bronze. 

[http://www.juntoscontraafome.cplp.org/#!envolva-se/c19x2]

7 de maio de 2015

CONVITE- 14|maio |18h00 -Tertúlia poética dedicada a Portugal- Poetas de Mar e Mundo- Casa Fernando Pessoa

A 8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação tem a honra de convidar V. Exa. para a próxima tertúlia poética dedicada à poesia portuguesa, no dia 14 de maio, 5ª feira, às 18 horas, na Casa Fernando Pessoa, no âmbito das Comemorações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa.

Teremos o privilégio da participação Professor Doutor Carlos Carranca, professor do ensino superior, poeta, ensaísta, declamador, cantor e animador cultural, com vários livros publicados.

É Carlos Carranca que no seu poema O Poeta e a Vida, nos revela que «Contra a angústia/ a solidão e o medo/ ergo/ os versos/ e não cedo.// Quebro-os/– lança imaginária –/na página da Vida./ E é por ela/ que os escrevo

Carlos Carranca fará uma breve preleção sobre a literatura portuguesa. Seguidamente, daremos lugar à declamação de poesia e, no final, abriremos a sessão à participação do público.

Esta tertúlia insere-se no ciclo intitulado «Poetas de Mar e Mundo», que tem por objetivo promover e divulgar a poesia dos países de língua oficial portuguesa, dando a conhecer, através dela, as diversas culturas, aproximando os povos que usufruem de uma riqueza cultural em comum – a Língua Portuguesa.

Escolhemos para este ciclo de tertúlias a Casa Fernando Pessoa pela simbólica que encerra, pelo facto de o “Mar” estar presente na poesia pessoana, por este ano se assinalarem os 80 anos sobre o falecimento de Fernando Pessoa e os 100 anos do heterónimo de Alberto Caeiro, por prestigiar as literaturas dos países de língua portuguesa e, acima de tudo, por ser prestigiada por elas.

Nas tertúlias anteriores, a 8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação convidou diversos declamadores a apresentarem a poesia dos seus países: Jorge Pessoa (Angola), Lauro Moreira (Brasil), Celina Pereira (Cabo-Verde), Emílio Tavares Lima (Guiné-Bissau) Elsa de Noronha (Moçambique), José Amaral (Timor-Leste) e Olinda Beja (São Tomé e Príncipe). Fizeram uma retrospetiva sobre o contexto literário no Brasil, em Cabo Verde, na Guiné-Bissau, em Moçambique e em Timor-Leste, o Embaixador Lauro Moreira, o Professor Doutor Alberto de Carvalho, o Doutor Ernesto Dabó, o Dr. Emílio Tavares Lima, a Drª Giulia Spinuzza, o Professor Luís Costa e a Professora Doutora Olinda Beja, respetivamente.

A tertúlia dedicada a Portugal, no dia 14 de maio, 5ª feira, encerra este ciclo de promoção e divulgação da poesia dos países da CPLP.

Na expectativa de V. Exa nos conceder a honra da sua presença, queira aceitar os nossos melhores cumprimentos,

Maria José Maya
Presidente da Direção
8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação


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Sobre Carlos Carranca
Carlos Alberto Carranca de Oliveira e Sousa, mais conhecido como Carlos Carranca, professor do ensino superior, poeta, ensaísta, declamador, cantor e animador cultural, nasceu na Figueira da Foz, com fortes laços de ligação à Lousã. Licenciado em História, é professor auxiliar convidado da Universidade Lusófona, docente da Escola Superior de Educação Almeida Garrett e da Escola Profissional de Teatro de Cascais.

Foi Presidente da Direcção da Sociedade de Língua Portuguesa, de 1998 a 2001; fundador e membro da direcção do Círculo Cultural Miguel Torga; professor no Instituto Superior de Humanidades e Tecnologias; sócio fundador da Sociedade Africanóloga de Língua Portuguesa; sócio fundador do Círculo Cultural Miguel Torga; sócio da Associação Portuguesa de Escritores; director adjunto do jornal Artes e Letras e consultor cultural da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Lisboa, assumindo-se, ainda, como apoiante indefectível da Académica. Entre as instituições com as quais colabora regularmente, podemos citar o Museu da República e Resistência e a Associação 25 de Abril.

Na Universidade Lusófona levou a cabo uma intensa actividade e marcante acção cultural: director do Gabinete de Acção Cultural; fundador e director-adjunto da Biblioteca Geral (com o director, Professor Vítor de Sá); fundador e presidente do Conselho Fiscal das Edições Universitárias Lusófonas; secretário do Centro de Estudos de História Contemporânea; fundador do Centro de Iniciação Teatral, juntamente com Carlos Avilez e João Vasco; fundador e coordenador da colecção científico-literária Meia Hora de Leitura, em parceria com Vítor de Sá – no âmbito das actividades da Biblioteca.

Também nas escolas do concelho de Cascais, onde exerceu docência, o seu papel como divulgador da poesia portuguesa e animador cultural se destacou. Na Escola Secundária Ibn Mucana, entre outras coisas, dirigiu as actividades culturais da biblioteca e criou a revista Oxalá. Na Escola Secundária de Alvide organizou o Movimento Juvenil, a nível nacional, de apoio à candidatura de Miguel Torga ao Prémio Nobel (com recolha de assinaturas entregues em Estocolmo).

Durante os anos 1994-99 foi responsável pela Noite das Artes – espectáculo de encerramento das Jornadas de Educação e Cultura do Concelho de Cascais, onde poetas como Miguel Torga, António Gedeão, Manuel Alegre, Luís Goes, Helena Cidade Moura, Fernando Silvan e Sophia de Mello Breyner foram homenageados.
Estudioso das tradições populares e académicas de Coimbra, é como poeta que se torna conhecido em dois livros profundamente ligados à temática da cidade do Mondego:Serenata Nuclear e Sete Poemas para Carlos Paredes. É, no entanto, como divulgador da poesia portuguesa, como poeta e ensaísta – torguiano convicto (responsável pela homenagem nacional a Miguel Torga e coordenador da homenagem que lhe foi prestada no concelho de Cascais) – e como animador cultural, que o seu trabalho ganha ainda mais importância, destacando-se Poesia para Todos, três anos consecutivos em palco, no auditório do Instituto Português da Juventude (Parque das Nações), de 1999 a 2002, com uma apresentação de sucesso no Cine Teatro da Lousã.

É, também, no Cine Teatro da Lousã que lança uma das suas obras poéticas, Lousã em Menino. A este propósito deve-se referir a prontidão que sempre tem demonstrado para colaborar com a autarquia e o carinho com que as gentes da Lousã têm recebido aquele que consideram um dos seus.

Das várias obras publicadas, destaca-se o livro Torga, o Bicho Religioso, nascido da relação pedagógica de Carlos Carranca com os seus alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais, a quem foi dedicado, tendo sido objecto de apresentação pública em muitos municípios.

rose; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"> Em 7 de Junho de 2002, recebeu a Medalha de Mérito Cultural do Município de Cascais.

Obras publicadas:
Poesia – Imagem, Lisboa, 1981; À procura do amor perdido, Lisboa, 1982; Ressureição, Coimbra, 1992; 7 Poemas para Carlos Paredes, Lisboa, 1994, 2ª ed. 1994, 3ª ed. rev. aum. 1996; 4ª ed. revista e aumentada, 1998; Serenata Nuclear, Coimbra, 1994; Pedras suspensas, Lisboa, 1996; O espírito da raiz, Lisboa, 1997; Homo viator (in Espírito da raiz), Lisboa, 1997; Lousã em Menino, Lisboa, 1998; Neste lugar sem portas, Lisboa, 2002.

Ensaio – Torga, o português do mundo, Coimbra, 1988; Miguel Torga e a África portuguesa, Lisboa, 1995; O Fantasma de Pascoaes, Lisboa, 1996, 2ª ed. ver. aum., 1997;Torga – o bicho religioso, Lisboa, 2000, 2ª ed. rev. aum., 2000; A Nostalgia de Deus ou a palavra perdida em Miguel Torga, Lisboa, 2001; O sentimento religioso em Torga e em Unamuno, Lisboa, 2002.

Outras publicações – O coração ao pé da boca, Lisboa, 2001.
Org. Antologias Poéticas – O Poema, Lisboa, 1998; O Poema 2, 1999; O Poema 3, 2000; O Poema 4, 2001; 25 Poemas de Abril, Lisboa, 1999; 25 Poemas no feminino, Lisboa, 2001; Poemas 25, Lisboa, 2001.


In Projecto Vercial, Universidade do Minho, disponível em: http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/carranca.htm

Notícia- 5 de maio-POESIA nos Transportes de Lisboa-Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP

Organização.: 8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação, os Transportes de Lisboa, a Leya, a Fundação Portugal-África e a Conexão Lusófona.

Celebrou-se no dia 5 de maio o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP POESIA nos Transportes de Lisboa.

No âmbito das Comemorações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa, a 8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação, os Transportes de Lisboa, a Leya, a Fundação Portugal-África e a Conexão Lusófona assinalaram, no dia 5 de maio, o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), com uma ação de promoção da Poesia escrita em língua portuguesa. 

 No dia 5 de maio, foi afixada, nos veículos da CARRIS, poesia de autores de língua portuguesa. Voluntários da 8 Séculos da Língua Portuguesa-Associação e da Usalma-Universidade Sénior de Almada ofereceram aos clientes dos Transportes de Lisboa folhetos contendo poemas, numa ação que contribui para a promoção deste género literário, com um convite à leitura de autores de língua portuguesa. 

 Através desta acção, organizada pela 8 Séculos da Língua Portuguesa-Associação, a Transportes de Lisboa, a Leya, a Fundação Portugal-África e a Conexão Lusófona, os clientes da Transportes Públicos de Lisboa terão a oportunidade de viajar com a poesia em língua portuguesa, que glosando Fernando Pessoa, «é o som presente d’esse mar futuro». 

Fotografia dos pendurantes/teimosos: Paula Alexandra Almeida


5 de maio de 2015

28 de abril de 2015

28|abril |18h00 -Tertúlia poética dedicada a São Tomé e Príncipe- Poetas de Mar e Mundo- Casa Fernando Pessoa

É HOJE! 
28|abril |18h00
Tertúlia poética dedicada a São Tomé e Príncipe
Poetas de Mar e Mundo
Casa Fernando Pessoa

Quem somos?
«O mar chama por nós, somos ilhéus!
Trazemos nas mãos sal e espuma
cantamos nas canoas
dançamos na bruma».
Olinda Beja (Guadalupe-São Tomé e Príncipe)

CONVITE-TERTÚLIA POÉTICA DEDICADA A SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
Iniciativa da 8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação na Casa Fernando Pessoa.
A 8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação convida para a próxima tertúlia poética dedicada à poesia de São Tomé e Príncipe, no dia 28 de abril, 3ª feira, às 18 horas, na Casa Fernando Pessoa, no âmbito das Comemorações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa.
Teremos o privilégio da participação da Professora Doutora Olinda Beja, poetisa e narradora, também dedicada à docência, com vários livros publicados e que tem feito sessões de divulgação da poesia e da música, dando a conhecer a cultura santomense e do músico Filipe Santos.
Esperamos por si! smile emoticon

24 de abril de 2015

28|abril|18h00-Poetas de Mar e Mundo-Tertúlia poética dedicada a São tomé e Príncipe-Casa Fernando Pessoa


CONVITE
TERTÚLIA POÉTICA DEDICADA A SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Iniciativa da 8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação
na
Casa Fernando Pessoa

A 8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação convida para a próxima tertúlia poética dedicada à poesia de São Tomé e Príncipe, no dia 28 de abril, 3ª feira, às 18 horas, na Casa Fernando Pessoa, no âmbito das Comemorações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa.

Teremos o privilégio da participação da Professora Doutora Olinda Beja, poetisa e narradora, também dedicada à docência, com vários livros publicados e que tem feito sessões de divulgação da poesia e da música, dando a conhecer a cultura santomense e do músico Filipe Santo.

É Olinda Beja que no seu poema «Quem somos?» nos afirma que «O mar chama por nós, somos ilhéus!/Trazemos nas mãos sal e espuma/cantamos nas canoas/dançamos na bruma».

Depois de uma breve preleção sobre a literatura santomense, daremos lugar à declamação de poesia e, no final, abriremos a sessão à participação do público.

Esta tertúlia insere-se no ciclo intitulado «Poetas de Mar e Mundo», que tem por objetivo promover e divulgar a poesia dos países de língua oficial portuguesa, dando a conhecer, através dela, as diversas culturas, aproximando os povos que usufruem de uma riqueza cultural em comum – a Língua Portuguesa.

Escolhemos para este ciclo de tertúlias a Casa Fernando Pessoa pela simbólica que encerra, pelo facto de o “Mar” estar presente na poesia pessoana, por este ano se assinalarem os 80 anos sobre o falecimento de Fernando Pessoa e os 100 anos do heterónimo de Alberto Caeiro, por prestigiar as literaturas dos países de língua portuguesa e, acima de tudo, por ser prestigiada por elas.

Nas tertúlias anteriores, a 8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação convidou diversos declamadores para nos apresentarem a poesia dos seus países: Jorge Pessoa (Angola), Lauro Moreira (Brasil), Celina Pereira (Cabo-Verde), Emílio Tavares Lima (Guiné-Bissau) Elsa de Noronha (Moçambique) e José Amara (Timor-Leste). Fizeram uma retrospetiva sobre o contexto literário no Brasil, em Cabo Verde, na Guiné-Bissau, em Moçambique  e em Timor-Leste, o Embaixador Lauro Moreira, o Professor Doutor Alberto de Carvalho, o Doutor Ernesto Dabó, o Dr. Emílio Tavares Lima, a Drª Giulia Spinuzza e o Professor Luís Costa, respetivamente.

Seguir-se-á a tertúlia dedicada a Portugal no dia 14 de maio, 5ª feira, com a qual encerraremos este ciclo dedicado à promoção e divulgação da poesia dos países da CPLP.

Contamos consigo! Calorosas saudações!


Sobre Olinda Beja

Olinda Beja nasceu em Guadalupe – S. Tomé e Príncipe .Criança ainda deixou as ilhas e passou a viver do outro lado do mar, em terras frias e alcantiladas da Beira Alta. Um dia resolveu voltar às suas raízes maternas. Chamou-a o som do ossobô, os rios caudalosos, o canto das aves exóticas, a voz de Sam Lábica, sua mãe… Derramou então a sua vida dupla de entre mar e montanha, Europa/África, em palavras poéticas, fundas, sentidas, em páginas de livros por onde vai mitigando uma sede antiga.

As suas obras têm sido objeto de estudo em várias universidades nomeadamente no Brasil, Inglaterra, Alemanha, França, África do Sul e nas escolas portuguesas da Suiça e do Luxemburgo onde, como leitura integral, foram adotadas as seguintes obras “15 Dias de Regresso”(Romance)  e “Pé-de-Perfume” (Contos). O  seu  livro de contos  - “Histórias da Gravana” - foi nomeado, entre os finalistas, para o grande Prémio Literário PT 2012.

Durante o ano escolar, Olinda Beja desloca-se a estabelecimentos de ensino do universo lusófono onde, através de conferências e entrevistas, dá a conhecer as ilhas do cacau e do café fazendo a aproximação dos povos que usufruem de uma riqueza cultural em comum – a Língua Portuguesa- pelo que pode ser contactada através do email: olindabeja@hotmail.com.

Acompanhada à viola pelo músico santomense Filipe Santo, Olinda Beja tem feito recitais de poesia em vários palcos do mundo – Brasil, França, Austrália, Luxemburgo, Portugal, Suiça, Alemanha –festival internacional de poesia de Berlim 2008 -, Timor,  fazendo com que haja um maior conhecimento da poesia e dos poetas de São Tomé e Príncipe.


Recentemente foi-lhe atribuído o Grande Prémio Literário Francisco José Tenreiro (o maior prémio literário de S.Tomé e Príncipe) pela sua obra poética “À Sombra do Oká” (a sair em breve em S. Paulo - Brasil).

21 de abril de 2015

Notícia- “HÁ MUITO TRABALHO A FAZER” PELO PORTUGUÊS-Jornal Tribuna de Macau

“HÁ MUITO TRABALHO A FAZER” PELO PORTUGUÊS

Jornal Tribuna de Macau
Texto: Liane Ferreira
Caption
Maria José Maya proferiu palestra na Escola Portuguesa de Macau

O crescimento expectável em número de falantes de Português augura um futuro próspero, defende a fundadora da Associação 8 Séculos da Língua Portuguesa, advertindo no entanto que tal situação implica trabalho em termos de formação de professores e através de políticas adequadas para defender a língua. Por outro lado, Maria José Maya sublinha que a força da língua portuguesa está no seu conjunto de países falantes.

Na rota final das comemorações dos oito séculos da língua portuguesa que começaram em 2014, Maria José Maya, fundadora e presidente da associação com o mesmo nome veio a Macau, onde, como em todas as efemérides em que se olha para o passado e futuro, falou dos desafios que se avizinham para a Língua de Camões.

“Penso que é absolutamente premente pensarmos a formação dos professores, em como defendermos a Língua Portuguesa no sentido de poder ser melhor falada e melhor escrita”, afirmou, acrescentando que é preciso vencer certas questões, que apenas podem ser abordadas no conjunto de países falantes de português. “É fundamental a acção do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, que é um dos parceiros nas comemorações e o instrumento para a língua da Comunidade de Países de Língua Portuguesa e define políticas de língua”, disse.

Também o Camões- Instituto da Cooperação e da Língua foi indicado como fundamental na definição das políticas de língua, no entanto, sobre este tópico a presidente da associação preferiu não se pronunciar sobre as medidas que deveriam ser tomadas.

Noutra área, referiu ainda que é necessário ganhar a batalha da Internet e reforçar os trabalhos para tornar o Português numa língua de ciência. Isto depois de ter sido classificada como nova língua do poder e comércio pela revista norte-americana “Monocle”, num número dedicado ao mundo lusófono e respectivo crescimento económico. Daí que Maria José Maya saliente que a força da Língua Portuguesa está no conjunto de países que a fala, tendo o Instituto Internacional da Língua Portuguesa ajudado à consciencialização deste facto.

“A Língua Portuguesa é uma das poucas línguas que vai crescer neste século e nesse sentido podemos augurar um bom futuro, mas é preciso ter consciência que há muito trabalho a fazer”, declarou Maria José Maya. Actualmente, o Português é falado por mais de 250 milhões de pessoas, prevendo-se que chegue aos 300 milhões de falantes até 2050.

Afirmando que a tarefa de melhorar e difundir a língua da Camões cabe a todos, incluindo sociedade civil e comunicação social, destacou o papel de Macau no seu desenvolvimento como sendo “muito importante” e ligado ao aumento de instituições que oferecem português. “Há um grande número de universidades em Macau e outras na China com cursos de Língua Portuguesa e os estudantes procuram-nas porque consideram que abre portas em termos de algumas profissões e trabalho em alguns países, por isso, quando dizemos que vai crescer é em termos de língua materna, mas também em termos de língua segunda”.

Neste sentido, e para melhorar a qualidade do ensino e dos falantes, a formação de professores é apontada como sendo absolutamente necessária. “Quanto melhor formação for dada, melhor, mas também é importante perceber que os professores não podem fazer tudo”, referiu a docente.

Explicando que as comemorações iniciaram-se a 5 de Maio de 2014, porque foi tomado como referência o testamento de D. Afonso II, datado de 27 de Junho de 1214, o documento mais importante de um conjunto de escritos em Língua Portuguesa, mas também porque o 5 de Maio foi o dia instituído pela CPLP para a cultura e Língua Portuguesa, Maria José Maya destacou a emissão de um selo comemorativo pelos CTT Correios de Portugal como um dos eventos mais significativos.

“Os CTT alargaram aos operadores postais dos países de língua portuguesa e foi a primeira vez que os operadores aceitaram emitir o mesmo selo. No dia 5 de Maio foi lançado em Portugal, Brasil, Cabo Verde e Galiza, que é um acontecimento inédito”, disse, acrescentando a este momento especial as sessões dadas em Macau e o semestre que a Universidade da Amazónia dedicou ao Português, com actividades abertas à população.

Consciência do passado para falar do presente

No encontro com alunos da Escola Portuguesa de Macau, a presidente da associação falou da evolução da língua. “É bom termos consciência do passado para falarmos do presente, para podermos apontar os desafios do futuro e venho também falar de realizações feitas no âmbito das comemorações, porque é bom termos consciência de que pertencemos a um grande conjunto de acontecimentos feitos em diversos países”, afirmou.

Tendo em conta que o verso “é o som presente do mar futuro” de Fernando Pessoa é o lema das comemorações dos oito séculos de Língua Portuguesa, Maria José Maya avisou os alunos da EPM que estava preparada para ouvir poesia de Fernando Pessoa, ficando para o final da sessão este intercâmbio.

Esta sessão e a que se seguiu ao final da tarde no Consulado Geral de Portugal foram organizadas pelo Instituto Internacional de Macau (IIM) que faz parte da Comissão Temática para a Difusão da Língua Portuguesa e é parceiro nas celebrações.

Jorge Rangel, presidente do IIM, salientou o papel de Maria José Maya como uma pessoa que acredita em Portugal e na Língua Portuguesa, numa altura em que muitos têm dúvidas. O mesmo responsável fez referência às horas de grandeza e miséria ao longo da história numa perspectiva de se fazer hoje um esforço maior para um futuro melhor.

6 de abril de 2015

9|abril |18h30-Lançamento do livro O GOSTO AMARGO DO QUININO de Onofre dos Santos-Casa da Cultura Angolana Welwitschia

9|abril |18h30
O GOSTO AMARGO DO QUININO de Onofre dos Santos
Auditório Armando Guebuza-Biblioteca Vitor de Sá
Universidade Lusófona, N.º 380 B, no Campo Grande (ao lado da Fundação Lisboa)


A Casa da Cultura Angolana Welwitschia e a Editora Ómega têm o prazer de convidar para a apresentação do livro "O Gosto Amargo Do Quinino", do Dr. Onofre Martins dos Santos, ( Juiz Conselheiro no Tribunal Constitucional de Angola ) e Presidente da Assembleia Geral desta Associação.

O GOSTO AMARGO DO QUININO de Onofre dos Santos será apresentado por Prof. Doutor Américo Diniz da Gama. 


27 de março de 2015

30 mar | 19h - Assinala-se na Casa Fernando Pessoa a passagem de um século sobre o nascimento do poeta etnólogo Ruy Cinatti

RUY CINATTI (1915-1986)

Fernando Martinho convida Padre Peter Stilwell

30 de março | Segunda | 19h
Duração 70 minutos
Entrada Livre
Para assinalar a passagem de um século sobre o nascimento do poeta etnólogo Ruy Cinatti, o Professor Fernando Martinho (FLUL) traz à Casa Fernando Pessoa o Pe. Peter Stilwell para com ele relembrar e repensar o trabalho do autor que Jorge de Sena assim descreveu: "[a sua poesia] foi das primeiras a reafirmar entre nós, pela dignidade da linguagem e pela severa independência da intenção, aquele superior sentido das exigências culturais da "aventura" poética que o grupo de Orpheu proclamara».
Iniciativa CASA FERNANDO PESSOA:  https://www.facebook.com/casafernandopessoa

13 de março de 2015

21|março|15h00-18h00 - DIA MUNDIAL DA POESIA - Comemorações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa

21|março
DIA MUNDIAL DA POESIA
Sábado| 15h00 -18h00
Livraria Férin-Sala dos Arcos (ao Chiado-Lisboa)
A 8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação convida para a celebração do Dia Mundial da Poesia, no dia 21 de Março, às 15 horas, no âmbito das Comemorações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa, na Livraria Férin (Sala dos Arcos), na Rua Nova do Almada,70-74, em Lisboa.
Entre os convidados, salientamos a presença de Elsa de Noronha, dizedora de poesia e Presidente do Espaço Rui de Noronha, e de Hélder de Oliveira, Administrador Executivo da Fundação Portugal-África.
A sessão, aberta à participação do público, decorre integrada no ciclo de poesia que vem sendo organizado pela 8 Séculos de Língua Portuguesa-Associação, intitulado "Poetas de Mar e Mundo", este mar que, no dizer de Sophia de Mello Breyner Andresen, faz com que metade da nossa alma seja feita de maresia, uma maresia infinda de que fala Namibiano Ferreira.
Celebremos também a chegada da Primavera que anuncia sempre uma "Manhã Futura", promessa antiga que é preciso agradecer às flores, por terem-na guardado em si,  límpida e pura, como nos segreda Sophia de Mello Breyner Andresen.

É primavera!
Traga um poema! Partilhe-o connosco!
Esperamos por si!

16 de fevereiro de 2015

20|fev-Sexta-feira | 9h30 -16h30 |CPLP-Seminário sobre a temática “Projeção Internacional da Língua Portuguesa: presente e futuro”

20|fev
Sexta-feira | 9h30 -16h30
Seminário sobre a temática “Projeção Internacional da Língua Portuguesa: presente e futuro”

CPLP-Comunidade de Países de Língua Portuguesa


A 8 Séculos da Língua Portuguesa-Associação participa no 
um Seminário sobre a temática “Projeção Internacional da Língua Portuguesa: presente e futuro”, integrada no painel «Iniciativas da sociedade civil para a promoção e difusão da Língua» que o Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) irão realizar no próximo dia 20 de fevereiro, na sede da organização, em Lisboa.


Entrada é livre, sujeita a confirmação.
R.S.F.F. até 19 de fevereiro, para o email: eventos@cplp.org, ou por telefone: +351 21 392 85 77.

Ver programa em http://www.cplp.org/id-4447.aspx?Action=1&NewsId=3563&M=NewsV2&PID=10872

Palácio Conde de Penafiel,
Rua de S. Mamede (ao Caldas), nº 21
1100 - 533 Lisboa
Portugal