Mira Sintra Casa da cultura recebe nome do pintor Lívio de Morais
12:00 - 08 de Maio de 2015 | Por Lusa
Jornal: Notícias ao minuto- http://www.noticiasaominuto.com/pais/387187/casa-da-cultura-recebe-nome-do-pintor-livio-de-morais
«A Câmara de Sintra formaliza no domingo a atribuição do nome de Lívio de Morais à casa da cultura de Mira Sintra, no dia em que o professor e artista plástico de origem moçambicana completa 70 anos.
CULTURA
![Casa da cultura recebe nome do pintor Lívio de Morais Casa da cultura recebe nome do pintor Lívio de Morais](http://static.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/naom_55425dc302d04.jpg)
Lusa
"Fiquei admirado, mas também satisfeito, não por mim, mas pelo que significa em termos de opção política de reconhecimento do contributo dos imigrantes", afirmou Lívio de Morais, em declarações à Lusa.
A Casa da Cultura Lívio de Morais, na União das Freguesias de Agualva e Mira Sintra, visa homenagear o pintor e escultor moçambicano, que aproveitará a ocasião para inaugurar uma exposição da sua obra.
A atribuição do nome de Lívio de Morais à casa da cultura de Mira Sintra foi aprovada pela Câmara de Sintra, em dezembro de 2014, por proposta do vice-presidente da autarquia, Rui Pereira (PS), acolhendo uma sugestão da assembleia de freguesia.
"As homenagens devem também ser efetuadas em vida, permitindo aos homenageados sentir o merecido reconhecimento público", justificou o também vereador da Cultura na proposta que submeteu ao executivo municipal.
Segundo o autarca, além do vasto currículo, Lívio de Morais, enquanto residente em Agualva-Cacém, "sempre teve a capacidade única de conjugar a multiculturalidade de que a cidade é referência".
Lívio Sebastião de Morais nasceu a 10 de maio de 1945, em Moçambique, iniciou-se aos 20 anos nas artes plásticas, no Núcleo de Arte de Lourenço Marques (Maputo), e decidiu estudar em Portugal, em 1971.
Nos 44 anos em Portugal -- vai ao país natal "duas vezes por ano", confessou --, licenciou-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e foi professor, durante 36 anos, na Escola Secundária Ferreira Dias, no Cacém.
Autarca eleito pelo PS para a assembleia e executivo da antiga freguesia de Agualva-Cacém, o também escritor e investigador de arte africana é atualmente conselheiro, como representante da comunidade moçambicana, do órgão de consulta do Alto Comissariado para as Migrações.
"É uma grande responsabilidade para mim e para África", admitiu Lívio de Morais, em relação à distinção da autarquia de Sintra, assumindo que a casa da cultura deve funcionar com "uma maior abertura multicultural e espaço de reflexão de problemas atuais, da fome, da miséria e do desemprego".
Na sua opinião, os imigrantes africanos, e de outras origens, deviam ter um espaço institucional "para falar dos seus problemas", e gostaria de ver uma maior representatividade destas comunidades nos principais órgãos de soberania portugueses.
A casa da cultura de Mira Sintra foi inaugurada em junho de 2008, destinada a acolher espetáculos de música, teatro e dança, bem como exposições, colóquios, seminários, palestras, conferências, "ateliers" e "workshops".
O equipamento possui um espaço internet e de leitura de periódicos e biblioteca, salas cedidas pelo município ao Teatromosca e a outras duas instituições, uma sala polivalente e salas multiusos destinadas a atividades de associações do concelho.
Lívio de Morais inaugura, no domingo, uma exposição de pintura e escultura e vai doar, para já, à casa da cultura que recebe o seu nome, uma peça em bronze e duas em pedra, prometendo completar a oferta também com quadros da sua autoria.»
Texto: Lusa/Notícias ao minuto
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Lívio de Morais é membro da Comissão de Honra das Comemorações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa e apadrinha a Campanha «Juntos contra a fome» da CPLP-comunidade de Países de Língua Portuguesa.
[http://www.juntoscontraafome.cplp.org/#!envolva-se/c19x2]
A atribuição do nome de Lívio de Morais à casa da cultura de Mira Sintra foi aprovada pela Câmara de Sintra, em dezembro de 2014, por proposta do vice-presidente da autarquia, Rui Pereira (PS), acolhendo uma sugestão da assembleia de freguesia.
"As homenagens devem também ser efetuadas em vida, permitindo aos homenageados sentir o merecido reconhecimento público", justificou o também vereador da Cultura na proposta que submeteu ao executivo municipal.
Segundo o autarca, além do vasto currículo, Lívio de Morais, enquanto residente em Agualva-Cacém, "sempre teve a capacidade única de conjugar a multiculturalidade de que a cidade é referência".
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm3HHNnABp9oTJnwQOVUuiTaSNwZQEAFk62VDFC6pG78z-vyPr-kg74ymKmGnT1nhq6A8q_jONxoti-8hWRi66ukCd1zQmfMbM-5bSdgxMCO9bnCdtR9w9a0uFpZdgai7qCniC6H6tvzyS/s320/L%C3%8DVIO+DE+MORAIS.png)
Nos 44 anos em Portugal -- vai ao país natal "duas vezes por ano", confessou --, licenciou-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e foi professor, durante 36 anos, na Escola Secundária Ferreira Dias, no Cacém.
Autarca eleito pelo PS para a assembleia e executivo da antiga freguesia de Agualva-Cacém, o também escritor e investigador de arte africana é atualmente conselheiro, como representante da comunidade moçambicana, do órgão de consulta do Alto Comissariado para as Migrações.
"É uma grande responsabilidade para mim e para África", admitiu Lívio de Morais, em relação à distinção da autarquia de Sintra, assumindo que a casa da cultura deve funcionar com "uma maior abertura multicultural e espaço de reflexão de problemas atuais, da fome, da miséria e do desemprego".
Na sua opinião, os imigrantes africanos, e de outras origens, deviam ter um espaço institucional "para falar dos seus problemas", e gostaria de ver uma maior representatividade destas comunidades nos principais órgãos de soberania portugueses.
A casa da cultura de Mira Sintra foi inaugurada em junho de 2008, destinada a acolher espetáculos de música, teatro e dança, bem como exposições, colóquios, seminários, palestras, conferências, "ateliers" e "workshops".
O equipamento possui um espaço internet e de leitura de periódicos e biblioteca, salas cedidas pelo município ao Teatromosca e a outras duas instituições, uma sala polivalente e salas multiusos destinadas a atividades de associações do concelho.
Lívio de Morais inaugura, no domingo, uma exposição de pintura e escultura e vai doar, para já, à casa da cultura que recebe o seu nome, uma peça em bronze e duas em pedra, prometendo completar a oferta também com quadros da sua autoria.»
Texto: Lusa/Notícias ao minuto
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![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsnRH1wDKw62Tv-ocvq5nOxeo1EaRhGxx6L9pslPtLfpfQEAK_vEA6AVBFDOLWEE-Y9XYxQYGIyEMhgB1jWP5iLUNbzCW42-D4KosypoCzon1efdig8L9X0Y7SIGKzHjuuuuXON2Ri5SEE/s320/2-+juntos+contra+a+fome-cplp.png)
Natural de Moçambique, chega a Lisboa em 1971, para estudar na Escola Superior de Belas Artes, onde se licenciou em 1978, em Artes Plásticas. Foi professor de Historia de Arte e Geometria Descritiva e, em 2002 aposentou-se, depois de 36 anos de Ensino Secundário Oficial. Em 2008 fez Mestrado em História de Africa, pela mesma Faculdade.
É um artista ativo em Exposições de Artes Plásticas: bienais e coletivas. Realizou inúmeras exposições individuais, desde 1965 e tem representado Moçambique em vários eventos culturais internacionais, como pintor, escultor, ensaísta e investigador de Arte Africana.
É dinamizador das artes africanas em Portugal e no estrangeiro. Tem participado
e organizado exposições coletivas de artistas de países africanos, de expressão portuguesa e participou em inúmeros eventos Culturais internacionais de Arte: Vigo e Barcelona (Espanha) UNESCO_ Paris, Munique, Berlim, Bona e Bolonha. Foi distinguido com vários prémios nacionais e internacionais, como Autarca e como Pintor e Escultor, com obras em betão, pedra e bronze.
[http://www.juntoscontraafome.cplp.org/#!envolva-se/c19x2]
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